Esses dias me peguei remexendo as gavetas atrás de fotografias antigas para colocar em prática uma ideia. Foi muito bom! De repente, mais uma vez me vi diante de um quebra-cabeças de recordações, cada foto uma peça, cada peça uma recordação, às vezes meio perdida na memória… e ao final, um filme. Um pequeno documentário pessoal. Lembrei do texto que escrevi sobre fotografias enquanto preparava último livro, Palavras Vívidas, e compartilho com você minhas observações. Elas continuam válidas!
Fotografias*
O tempo passa rápido, muito rápido, tão rápido que às vezes a gente literalmente não se dá conta e não sente ele passar.
Alexandre Camilo.
Ao reunir 50 reflexões, fotos e fatos de minha vida neste livro, por diversas vezes eu me surpreendi ao ver quanto tempo havia se passado daquele acontecimento ou do dia em que foi tirada aquela foto que abre os capítulos.
Gosto de fotografia e tenho muitas fotos que mostram o quanto o tempo passou e deixou marcas no rosto, grandes diferenças, mas sobretudo o tempo deixou muito aprendizado. Olhando para trás, fazendo um pouco de esforço, consigo me lembrar do dia em que foi tirada a foto que abre este capítulo.
E acreditem, não parece que faz tanto tempo assim.
Neste capítulo trago uma reflexão especial e quero ter a liberdade de te propor um exercício, amigo leitor. Hoje quero te convidar a pegar fotos antigas, abrir a gaveta e procurar algumas delas. Se você as tiver em papel ou digitalizadas não importa, perceba nas suas fotos antigas as pessoas que você ama olhar hoje.
É um belo programa para o fim de semana rever, organizar a sua história por meio de fatos e fotos. Rever os aprendizados e agora, com outra forma de pensar, olhar e reviver um acontecimento tendo uma percepção diferente, que só o tempo pode trazer. Eu, por experiência própria, digo a você que é um lindo e poderoso exercício.
Faça e depois me conte!
*Extraído do livro Palavras Vívidas – Reflexões e Momentos de Meio Século de Vida, de Alexandre Camilo